Como você têm olhado para o seu casamento?
Muitas dores estão sendo vividas durante a pandemia, e uma delas tem sido ocasionada pelas verdades que o convívio intenso vem apresentando e mostrando. Muitos casais apontam que suas relações foram afetadas diretamente pela pandemia: alguns por motivo de exaustão, outros por não conseguir conciliar o convívio em período integral, outros por questões financeiras, alguns em função dos filhos, e até mesmo aqueles que perceberam que não havia mais significado naquela relação íntima. Mas quando uma relação conjugal chega ao fim significa que há muito mais na história que foi vivida juntos do que no término da relação. Analises como quais foram os momentos em que o relacionamento não foi verdadeiro ou qual o momento em que ele deixou de ser respeitoso e especial. E a interpretação de que a relação foi descontruída em conjunto ou por consequência dos perfis e temperamentos individuais. A pandemia, sem dúvidas em modo geral, é um momento de pressão, de alto nível de estresse e de desequilíbrio emocional, o que amplifica e intensifica sentimentos e momentos delicados em severos e agressivos. A convivência por si só já é um desafio, quando somada às dificuldades financeiras, às novas adaptações na rotina da casa e as idas e vindas na montanha russa da estrutura mental e psicológica baseada na vivência de um vírus mundial, ela pode se tornar o “estopim” e fatal para um relacionamento (que até então durou por anos).
Os parceiros não se reconhecem, não se permitem e não se respeitam, índices acentuados nas relações de convívio intenso e integral entre trabalho, atividades domésticas, controle do orçamento familiar, cuidado e atenção (presencial e emocional) aos filhos, e aos novos e rigorosos hábitos de saúde e segurança. A dor dessa história é quando nenhum dos dois atenta-se aos sinais, quando nenhum percebe os sintomas e quando ambos fecham os olhos e acreditam que a única solução é o fim! Se por um momento, algum deles der um passo para trás, e se permitir olhar de forma diferenciada com cuidado, carinho e respeito, perceberá que há nesse emaranhado todo, os sentimentos bons, os momentos prazerosos, as dificuldades enfrentadas juntos, as conquistas à celebrar, e os sonhos à sonhar.
Uma reportagem publicada pela revista digital Veja Saúde aponta algumas dicas com o foco em “Não deixe a crise abalar o relacionamento”, são eles:
- Sempre juntos – O casal deve encarar a pandemia como um desafio em comum;
- Não confunda – Evite culpar o outro por questões particulares suas;
- Pratique gentileza – Lidar com tranquilidade e educação reforça os laços de confiança, cuidado e segurança;
- Crianças a favor – Crie jogos com todo mundo e divida as atividades domésticas com os filhos também;
- Rituais de passagem – Monte uma agenda para que haja tempo para o trabalho e as refeições à mesa;
- Não brigue, negocie – Discordâncias devem ser resolvidas com respeito mútuo e peito aberto;
- Sexo sem cobrança – Ele é ingrediente de qualquer relação saudável, mas tem que rolar de maneira natural e harmônica;
Os casos de dificuldades e crises nos relacionamentos conjugais que eu atendi durante a Pandemia, têm apresentando uma compreensão relacionada diretamente com o convívio intenso: onde o “confinamento” expõe um gatilho nas pessoas que passam a perceber que há questões “não resolvidas” na relação, que com a rotina corriqueira anterior não eram percebidas, e que agora diante delas diariamente e integralmente, tornam-se vilões das relações e a pessoa sente uma extrema necessidade de resolvê-las, mas a grande dificuldade está em como resolvê-las. Com a minha experiência e com a metodologia do Coaching tenho permitido que muitos casais se reencontrem principalmente através do seu próprio reencontro (autoconhecimento).
Conheça mais sobre Life Coaching no Blog e entre em contato comigo para que possamos juntos desvendar os caminhos que estão desviando vocês como casal.
Por Marli Paink Coaching.