Inteligência Emocional: competência essencial para a carreira

Você sabe dizer se possui inteligência emocional? Não me refiro aqui à sua capacidade cognitiva, o número de cursos você fez, qual seu nível de QI.

Mas como você reage diante de uma situação desfavorável? Como você tem gerenciado suas emoções em diversas áreas da sua vida, seja pessoal ou profissional?

A capacidade de controlar emoções a cada momento é essencial para discernimento emocional. Já a incapacidade de observá-las nos torna reféns delas. Isso é um desafio e só ocorre quando conseguimos reconhecer um sentimento quando ele aparece, a autoconsciência.

Autoconsciência é reconhecer sinais sobre aparecimento das nossas emoções

A autoconsciência é estar consciente ao mesmo tempo do nosso estado de espírito e dos nossos pensamentos sobre esse estado de espírito. Podemos comparar ao que diz na Bíblia de “orai e vigiai”, ou seja, vigiar nossas emoções para que possamos reconhecê-las e saber como gerenciá-las.

Sentiu raiva? Quem é dotado de inteligência emocional reconhece na hora os sinais da raiva aparecendo. O sangue flui para as mãos e para o rosto, os batimentos cardíacos se aceleram e a adrenalina gera uma pulsação, energia suficientemente forte para uma atuação vigorosa.

Inteligência Emocional: o que é

Segundo Daniel Goleman, no livro “Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente”, Inteligência Emocional é a capacidade que você tem de gerenciar as emoções de forma adequada às situações e em relação aos outros para que todos tenham ganhos.

É preciso desenvolver competências emocionais para saber o que fazer ao se deparar com situações desafiadoras. Goleman propõe que, entre os talentos emocionais, estão:

• Autoconsciência: observar a si mesmo e saber exatamente o que está sentindo, nomeando os sentimentos e fazendo a correlação entre pensamentos, sentimentos e reações.
• Identificar, expressar e controlar sentimentos: monitorar a “conversa consigo mesmo” para captar rapidamente mensagens negativas, tais como representações internas. E compreender o que está por trás de um sentimento (por exemplo, a mágoa por trás da raiva), encontrando meios de lidar com o medo, a ansiedade, a raiva e a tristeza.
• Controle de impulso: saber a diferença entre sentimentos e ações e aprender a tomar melhores decisões emocionais controlando primeiro o impulso para agir, depois identificando ações alternativas e suas consequências antes de agir.
• Controlar tensão e ansiedade: você terá melhor tolerância à frustração e controle da raiva, menos comportamentos agressivos ou autodestrutivos, e mais sentimentos positivos sobre si mesmo, a família, o trabalho, o superior, os colegas.

Na organização, no trato com colegas de trabalho, a inteligência emocional é uma abordagem relativamente recente, já que no mundo corporativo o negócios sempre se defendeu que a empresa deveria ser administrada mais com a cabeça do que com o coração.

Porém, você acredita que pessoas emocionalmente desequilibradas podem ser efetivas no trabalho? As pessoas assim não se lembram, não acompanham, não aprendem, nem tomam decisões com clareza.

Agora imagine o quão proveitoso é para o trabalho se as aptidões emocionais básicas fossem trabalhadas? Exemplos disso são reconhecer os sentimentos daqueles com quem tratamos, saber lidar com discordâncias para que elas não cresçam, saber entrar em fluxo na execução de um trabalho, liderar e não dominar, convencer as pessoas a trabalhar com vistas a um objetivo.

Inteligência emocional na prática

É uma longa jornada, mas eu atuei por 27 anos na área de recursos humanos de multinacionais automotivas. Com isso, em muitas oportunidades tive a chance de colocar em prática a metodologia de coaching, tanto para lidar com meus pares quanto para incentivá-los a buscar o conhecimento sobre suas próprias emoções e as consequências no dia a dia.

Fico feliz quando recebo feedback de clientes que realizaram o processo de coaching e melhoraram suas vidas em vários aspectos, tanto familiar quanto profissional ou no seu próprio negócio como gestores.

Como eu sempre digo: você não sabe o quão longe pode ir uma mudança. Bora transformar? Vem comigo.

Autoavaliação de inteligência emocional para você

Você quer desenvolver sua Inteligência Emocional? Vou deixar aqui a ferramenta de Autoavaliação de Inteligência Emocional de Daniel Goleman.

Faça sua avaliação e compartilhe comigo pelo WhatsApp ou pelas minhas redes sociais.

Assim, posso te dar uma pré-avaliação de onde você está e onde pode chegar. Conte comigo. #boratransformar