Como você se prepara para executar suas ações de desenvolvimento?
O ambiente corporativo exige do profissional uma constante evolução, seja comportamental ou de performance, há diversas formas de avaliações aplicadas pelas organizações, que possui como objetivo a crescente individual ou em conjunto da equipe para alcance de resultados e novas conquistas de performances.
Analisando os modelos de avaliações e análises que você já participou, você se dedicou a observar qual é a sua forma de absorver, ponderar e agir ao receber um feedback? Seja um feedback formal, aquele baseado e segmentado através de metodologias, ou um feedback informal (pessoal), onde você recebe uma análise imediata de seu comportamento ou atitudes vindas de seu gestor ou até mesmo de parceiros e pares de equipe. Muito possivelmente você já identificou que há fatores recorrentes pontuados nestas avaliações, e já se questionou porque para estes pontos você ainda não conseguiu evoluir.
E alinhado a este esforço, você buscou direcionamentos e métodos para captar os novos conhecimentos exigidos para enfim vencer estes fatores pontuados como “a desenvolver” em um feedback? Baseado na Teoria da Pirâmide de Aprendizagem de William Glasser, apresentamos diferentes percentuais de retenção de informações de acordo com a maneira e o estilo com que nos dedicamos em aprender.
Segundo a Teoria nós aprendemos: 10% quando lemos, 20% quando ouvimos, 30% quando absorvemos, 50% quando vemos e ouvimos; O que nos faz refletir e analisar se os métodos tradicionais exercidos por nós possuem realmente eficácia para nosso processo de aprendizagem. Enquanto que se desenvolvermos a prática de Discutir e Debater o assunto com outros colegas, aumentamos a captação de aprendizagem para 70%. Com isso estimulamos o pensamento crítico e curioso dos participantes para expandirmos também o nosso. Ao realizarmos esse aprofundamento, criamos a oportunidade de Interpretar, Traduzir, Escrever, Ampliar e Praticar o tema abordado, o que nos proporciona uma taxa de retenção das informações em 80% quando fazemos, o que apresenta a ideia de que quanto mais interativo maior a concentração e a compreensão. E para atingir ao topo, a Teoria aponta que absorvemos 95% a assimilação de informações e captação de conteúdo e conhecimento quando ensinamos aos outros, ou seja, introduzindo a teoria na prática enquanto ensinamos, eis o diferencial: ensinar é aprender! O desenvolvimento no processo de aprendizagem passa a ser mais qualitativo, e impulsionará um crescimento no posicionamento, no estilo de analisar e debater sobre os temas e a capacidade de realizar ações mais construtivas com fundamentos teóricos e práticos.
Você adquire mais autonomia ao mesmo tempo em que adquire conhecimento, as chances de saírem da inércia são multiplicadas e sua confiança e motivação são direcionadas de forma assertiva para a execução das ações planejadas, buscando a evolução na postura comportamental e na escalada da sua performance profissional. Uma boa forma para se estruturar e se desenvolver para encarar os desafios e alcançar seus objetivos é a construção do seu próprio Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), sendo este, um planejamento estratégico que modela uma projeção do caminho a percorrer para o alcance e realização de um objetivo (seja profissional ou pessoal), este pode ser considerado um mapeamento estruturado com base nas habilidades e competências do indivíduo, é considerado um compromisso com o seu próprio desenvolvimento.
Ao elaborar um PDI de forma estruturada e consciente, você direciona estrategicamente seus esforços e sua caminhada às competências que devem ser aprimoradas, o prazo estipulado para execução de cada ação de aperfeiçoamento e o resultado esperado. Mas na hora de definir suas ações, reflita e estabeleça desafios que lhe obriguem a realizar movimentos de forma diferenciada ao habitual, pois ao te atrair para fora da sua “zona de conforto”, o desafio te obrigada a utilizar as habilidades e competências que você quer e precisa desenvolver para evoluir.
O PDI pode ser feito de forma pessoal (autônoma) e correlacionada com a organização, sendo que no contexto organizacional esta ferramenta é utilizada com a capacidade de alinhar as demandas específicas da organização com as demandas específicas de desenvolvimento do profissional, tornando-o um profissional de alta performance, e obtendo os resultados esperados para ambas as partes, mostrando então que a estruturação deste deve seguir um denominador comum proporcionando ganhos e benefícios coletivos.
Por Marli Paink Coaching!