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Semana 8: você está feliz com a sua vida profissional?

“Quem conquista os outros é forte. Quem conquista a si próprio é poderoso” – Lao Tsé

Em um mundo de constantes evoluções e avanços tecnológicos na área de comunicações, o mercado de trabalho vem se transformando de forma veloz e novas profissões surgem, e em contrapartida outras desaparecem.

Desde a tenra infância já somos questionados: o que você vai ser quando crescer? E daí vamos nos influenciando pelos nossos pais, professores, religiosos e os quem nos cercam, criando nossas crenças a respeito de trabalho, profissão, dinheiro, carreira profissional formal ou informal, ou seguir os passos de nossos pais, seja no campo ou na cidade, em nosso estado ou país ou em outro, vivemos nesta busca.

Os meios de comunicação também vão mostrando através de programas, jornais, documentários, filmes, teatro e assim por diante, as inúmeras possibilidades que temos para fazer nossas escolhas. Na medida, em que vamos nos identificando e focando nossos estudos, logo nossas habilidades, vocações, competências vão sendo estruturadas e seguimos nossas escolhas.

Enfim, chegamos ao mundo que escolhemos ou ao corporativo nos quais as empresas buscam profissionais para suas demandas, conforme ramo de atividade, porte, cultura nacional ou internacional, dentro da sua área de escolha, você então assume suas responsabilidades e claro, nos deparamos com lideranças de diversos estilos e nossa jornada segue em frente.

E, claro, muitas carreiras não ocorrem por simples escolhas, mas por reais necessidades de vida e até sobrevivência.
CAPRA (2003, p.132) apud KRAUZ, por sua vez, lembra que: … administradores hábeis compreendem a interdependência entre o planejamento e o surgimento espontâneo. Sabem que no ambiente econômico turbulento em que ora vivemos, o desafio é o de encontrar o adequado equilíbrio entre a criatividade do surgimento espontâneo e a estabilidade do planejamento.” Então, se somos liderados e planejamos nossa carreira, logo queremos uma posição de liderança, e consequentemente os papéis e responsabilidades tendem a aumentar.

Equilíbrio entre o profissional e outras áreas da vida

Buscando um breve resgate neste aspecto, quanto a última década do século XX que foi especialmente produtiva em teorias e processos de melhorias e reengenharias que buscavam viabilizar a transformação das organizações, de tal maneira que pudessem ajustar-se à velocidade da economia globalizada, inovações em comunicações e tecnologias, retração de crescimento, juros oscilando, indicadores sociais e a política brasileira cada vez mais corrupta e sem foco.
A cada cenário político, econômico, social e do mercado de trabalho os profissionais buscam atualizações, revisam ou decidem se preparar para uma segunda carreira, mudanças do trabalho formal para o empreendedorismo, e assim vamos construindo um mercado de trabalho, cada vez mais amplo e criativo.

O questionamento que devemos fazer é como estamos focando nosso tempo e equilibrando com as demais áreas da vida. Muitos de nós começamos a adoecer física e emocionalmente, quando perdemos esse foco, ou quando por escolha priorizamos a vida profissional e financeira, deixando uma lacuna em áreas de grande valia. Quanto mais nos disponibilizamos ao mundo dos negócios, corporativos e trabalho, mais mergulho, e claro ficam os resultados que aparecem gerando inúmeras realizações pessoais.

Seguindo na linha da reflexão, nos sentimos prósperos? Tristes ou felizes? Alegres e trabalhamos com prazer? Ou nos percebemos carregando um peso em nossas costas de tanta responsabilidade, e vamos nos sentindo como máquinas gerindo resultados reduzindo pessoas e indicadores, processos e desafios? E se somos empresários, temos pessoas e equipes qualificadas, motivadas, satisfeitas e realizadas? Que tipo de líder temos sido? Os valores que pregamos são vividos em nossa organização? A gestão financeira é saudável e sólida? Somos éticos?

CURY, Augusto (2007) na obra 12 semanas para mudar uma vida, um programa para qualidade de vida, quando se refere a sermos os autores de nossas próprias histórias. O quanto somos capazes de construir e realizar metas, fazer escolhas, tomar decisões, corrigir nossos caminhos, reconhecer as limitações, acreditar na vida sempre, somos capazes de dominarmos a si próprios e ter consciência de que o pior doente é aquele que nega a sua doença, principalmente a emocional.

GOLEMAN, Ph.D. (2012), especificamente no capítulo 15 – fala de quanto custa o analfabetismo emocional, apresentado com estudos de caso, pesquisas com crianças em fase escolar, problemas que possuem na questão de relacionamento, isolamento, dificuldades de aprendizagem, depressivos, não apenas com os norte americanos, mas global. Isso pode trazer sérios impactos para os futuros profissionais, e com isso soluções já são visíveis como: despertar a autoconsciência, identificar, expressar e controlar sentimentos, controlar tensão e ansiedade, aprender a tomar melhores decisões, controlar os impulsos e depois agir e ser capaz de resistir as influências negativas.
Resumindo, o que mesmo importa é que possamos ter este equilíbrio com as demais áreas da vida, e se ainda não temos este domínio, então busquemos ajudas, como diz CHOPRA, Deepak (2006) em As Sete Leis Espirituais do sucesso, “que o sucesso na vida poderia ser definido como a expansão contínua da felicidade e a realização progressiva de objetivos compensadores”.

Segundo VIEIRA, Paulo (2008) na obra Eu, Líder Eficaz (Q.E) diz que um líder precisa saber sobre técnicas de liderança, mas um líder poderá ter sua eficácia comprometida, senão trabalhar nos sete fundamentos da mente humana que são: 1- Autorresponsabilidade; 2-Linguagem avançada; 3- Uso da PNL para grandes conquistas através de metas e objetivos; 4- Crenças como processo de transformação; 5- Quadros mentais e visualização criativa; 6- Cura do rancor e da inveja e 7- elevada autoestima.

Além, disso, o sucesso é a jornada, e não o destino. Vamos focalizar nosso propósito de vida, expressar nossos talentos, fortalecer nossos potenciais, descartar nossas crenças limitantes e ajudar os outros na satisfação de suas necessidades, colhendo tudo o quiserem. Pensemos nisso!

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