Semana 1: vivenciando a espiritualidade
Na atual sociedade em que vivemos, neste século XXI, percebemos que as pessoas têm tido muitas ocupações e preocupações com esta vida temporária e passageira. Um dos grandes motivos é que estão mantendo-se focados na tecnologia de relacionamentos e conexões, ou seja, mudando a forma de se conectar com as pessoas e, consequentemente, a conexão com uma energia maior de nosso Criador, que também podemos chamar de luz e na ausência desta, de trevas, numa analogia.
Aprendemos desde muito cedo os valores da vida junto de nossos familiares. A fé (como base da esperança, é uma certeza sobre aquilo que não vemos) e as orações diárias foram fundamentais para que muitos de nós pudéssemos superar nossas trevas e os momentos difíceis que enfrentamos na vida.
Trazer o conhecimento cognitivo da mente para o coração
Mas essa jornada espiritual nos mostra que o grande mistério da nossa espiritualidade é trazer o conhecimento cognitivo de nossa mente para o nosso coração, que nada mais é que vivenciar a presença de nosso Criador e seu amor em toda nossa vida.
Com as escolhas que fazemos, deixamos algumas lacunas nesta dimensão da vida, ou com pouca atenção e mínima vivência espiritual neste aspecto. E para você: o que é vivenciar a espiritualidade? O que você tem feito para buscar esta presença?
Vivenciamos esta presença em dezembro de 2013 quando um grupo de participantes do Intercoaching, na Florida-USA, experimentou este momento profundo no qual pessoas de diversos países e cidades do Brasil se encontraram para falar dessa sincronicidade e acreditem que não há palavras para descrever esta experiência em plenitude, mas nós vivemos isso e foi maravilhoso. E você: já teve ou busca ter um momento dessa profundidade? A partir daí é só fazer a conexão e viver esta presença com nosso Criador.
Segundo o autor Darin Hufford, em seu livro Mais perto de DEUS (2012), podemos chamar o nosso lado escuro de tempestades aquilo que ainda desconhecemos em nós mesmos, como impaciência, inveja, impulsividade, egoísmo, irritabilidade, maldade, mentiras, angústia, desespero, mágoas, ressentimentos, enfim, na falta de perdão e amor somos seres que viveremos em estado de dor e sofrimento, nos bloqueando para a realização de um contato maior e uma vivência mais plena de nossa espiritualidade.
Ainda nesse sentido, o autor traz mais uma reflexão que é a razão pela qual a luz-Ser Superior vê tudo dentro de nós, pois Ele conhece cada emoção, pensamento e sentimento. Por isso, é onisciente, maravilhoso e é o amor.
Se voltarmos na década de 40/50 nos deparamos com a TCC – Teoria Cognitiva Comportamental, de BECK, apud KNAPP (2008), psicólogo que sabiamente nos dá uma base fantástica quando mostra que as distorções cognitivas, repetidas ciclicamente, nos mantêm no estado de dor, sofrimento e doenças (trevas).
A escolha pela luz
Já se mudarmos nossas emoções, pensamentos e sentimentos, estaremos próximos da plenitude, no aqui e agora (luz) com saúde e alegria. Se atravessarmos o estado do desconhecido, nós vamos gradativamente conectando com esta presença (o aqui e agora), e isso acontecerá quando nós silenciarmos a nossa mente e o nosso coração, através de meditações, orações profundas, leituras sagradas e vivências do pleno amor do Criador para nós e nós aos outros.
As descobertas de BECK apud KNAPP (2008) nos ensinam como buscar estes nossos recursos internos e como devemos explorá-los em jornadas de autoconhecimento usando o questionamento socrático como um meio de guiar o cliente para busca de seus insights, terapias cognitivo-comportamentais e uso do empirismo colaborativo, propiciando um aumento da consciência e elevação de inconsciente para fortalecer nossa energia interior. E como esta abordagem pode relacionar o processo de coaching utilizado tanto no meio esportivo, corporativo como Coaching Life (coaching de vida).
Considerando também o livro O Poder do Agora (2002), Eckhart Tolle diz que a entrega é a sabedoria simples, mas profunda se nos submetermos e não opormos ao fluxo da vida (o agora)… mais adiante ele reforça nos dizendo que a aceitação daquilo que é nos liberta da mente e nos religa com o Criador, pois a nossa maior resistência é nossa mente.
Considerando estas linhas de pensamento, temos grande possibilidade de viver uma vida num estado mais espiritualizado nos libertando das amarras interiores (perdão) e praticando o presente mergulhando no AMOR (dado, recebido, compartilhado, compreendido, caracterizado) e vivido pela dimensão.
Autorresponsabilidade fortalece nosso autoconhecimento
Podemos buscar inúmeros meios para este olhar interno e fortalecer nosso autoconhecimento, autoimagem, autoconfiança, autoestima, autodesenvolvimento, autorresponsabilidade, que podemos ampliar nosso estado de consciência, através de diversas abordagens como: estímulos positivos, novidades tecnológicas, meditação, orações, visualizações, relaxamentos, yoga, coaching e seus exercícios, psicoterapias, terapia corpo-mente que são geradoras de criatividade e excelência pessoal ativando a: expressão genética, a sinaptogênese e a plasticidade cerebral, estruturando novas redes e sinapses neurais, novas memórias e consequentemente novos comportamentos.
Segundo VIEIRA (2012) na obra Autorresponsabilidade, dia que “e a certeza de que ninguém muda nada nem ninguém sem antes mudar a si mesmo primeiro”. E nos apresenta as seis leis das autorrresponsabilidade que são:
- Se é para criticar (os outros)…cale-se;
- Se é para reclamar… dê sugestões;
- Se é para buscar culpados…busque solução;
- Se é para se fazer de vítima… faça-se vencedor;
- Se é para justificar seus erros… aprenda com eles;
- Se é para julgar as pessoas… julgue suas atitudes.
Resumindo: podemos entender que existem algumas abordagens humanas que envolvem neurociência, inteligência emocional, psicologia, filosofia, livros sagrados e uma vasta lista de ferramentas.
Para a busca desta sincronicidade, basta que façamos nossas escolhas para essa conexão maior que é entre os nós humanos e depois entre nós e o nosso Criador. Namastê! Amém! Que assim seja!
