O segredo da felicidade

Para uns, a felicidade é alcançar o posto máximo numa organização, enquanto para outros é ter o mais recente automóvel da sua marca favorita. Para alguns, é ter equilíbrio entre vida profissional e pessoal e, cada vez mais, as gerações mais novas buscam o caminho do meio.

De acordo com pesquisa da da empresa de consultoria Universum, isso é essencial para a maioria da geração Y nos mercados emergentes, em especial nos países como Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica e Malásia. Mas isso não significa fazer corpo mole, mas ter flexibilidade e um ambiente dinâmico, com espaço para ser criativo, já que essa geração não vê mais separação entre trabalho e vida pessoal, mas querem trabalhar em um lugar onde sejam felizes e realizados.

Além disso, a felicidade também reside no fato de que as pessoas vivem numa sociedade que oportuniza equilíbrio. É o caso da Finlândia, tido como o país mais feliz do mundo. Lá, eles têm educação gratuita, confiam na polícia e na saúde e os estilos de vida entre ricos e pobres não são um verdadeiro abismo, mas a redistribuição de renda garante uma sociedade de incluídos e poucos excluídos.

Claro que nem sempre a felicidade está ligada a fatores apenas econômicos e sociais, mas também a laços familiares fortes e culturais. É o caso do Brasil e da nossa relação com a alegria. Conseguimos ser felizes apesar do que a riqueza do país, corrupção ou altos níveis de violência sugeririam o contrário. Mas, claro, a busca por felicidade como nação nos mostra que temos muito a caminhar. Esperança é o que não falta para nós, brasileiros.