Fui demitido durante a pandemia. E agora?

A pandemia do Coronavírus nos levou a um novo cenário no mercado de trabalho, concorda? Home office, enxugamentos e inevitáveis demissões, reinvenção da economia mundial e adaptação dos profissionais a um novo modo de trabalhar, interagir entre equipes e fazer negócios. Enfim, estamos na ERA DIGITAL.

E o emprego? Alcançamos cerca de 13% índice de desempregados, o que corresponde a 7,8 milhões de brasileiros, segundo o IBGE. Se você foi um dos profissionais demitidos durante a pandemia, a pergunta que geralmente ronda sua mente é: como me recolocar em meio à crise? Estou PREPARADO ?

Primeiramente, se você já tem essa fala colocando empecilhos para obter uma recolocação por causa de crise, você já começou errado a pensar no seu próximo emprego.

Como Napoleon Hill conseguiu 25 mil dólares em meio à Depressão de 1929

Não é a primeira nem vai ser a última vez que o mundo enfrentou crises. Em 1929, durante a Grande Depressão, o autor Napoleon Hill queria publicar um livro com resultados sobre suas pesquisas a respeito de sucesso e fracasso. Porém, não tinha dinheiro para tal intento.

E ali começaram a agir as suas crenças – positivas e negativas. Acontece que Hill decidiu dar ouvidos à voz boa, da intuição, do ser superior, de Deus. Para ele, “a inteligência infinita tem um plano ou uma lei pela qual ela faz com que homens se deparem com muitos obstáculos antes de dar-lhes o privilégio da liderança ou a oportunidade de realizar um serviço útil de forma notável”.

Utilizando a história ocorrida com Hill para tratar do seu momento atual de desemprego, que crenças você tem ouvido e talvez concordado sobre a situação que o cerca, o que você ouve de outras pessoas a seu respeito e suas competências e, em especial, quais crenças você tem sobre você mesmo?

Seja autorresponsável e mate a vítima que habita em você

Se o caminho for da vitimização ou de responsabilizar o coronavírus pela demissão, você já começou errado o trajeto até o seu próximo emprego, porque simplesmente ele não virá com atitudes como essas.

Quem se vitimiza com certeza foge da autorresponsabilidade, de olhar para dentro de si e buscar seus GAPs , para atuar e fortalecer pontos fortes. Quem se autorresponsabiliza vai atrás de cursos de qualificação, busca olhar para suas competências, vai atrás novamente do seu networking que, com certeza, deixou standby enquanto só se dedicava ao trabalho.

Você quer um novo emprego? É um processo até ele, mas se olhar em primeiro lugar é a tarefa inicial. Afinal, por que os teus empregadores resolveram demitir você e não o seu colega? Já pensou nisso?

Quais são suas competências?

Além das atitudes e comportamentos, se um empregador te perguntasse quais são suas competências, o que você diria? Não me refiro aqui à formação acadêmica e aos diversos cursos que, com certeza, o qualificam tecnicamente.
Mas quais são suas competências, seus pontos fortes. Você já fez uma listagem deles? Ou nem tem ideia de quais sejam. Fique atento, porque para quem não sabe onde ir qualquer lugar serve. E não deve ser o seu caso.

Para começar, aqui vão algumas perguntas para você refletir. E é para você responder, combinado?!

• Quais são suas três referências de profissionais que você segue?
• Cite 3 livros que você se propõe a ler e que te ajudarão a alcançar seus resultados?
• Em quais cursos você se inscreveu para chegar ao seu objetivo de se recolocar?
• Quais sites, podcasts, vídeos e demais redes sociais você tem seguido com vistas à sua meta?

Aperfeiçoar competências começa pela atitude de trabalhar a si mesmo, reconhecendo com humildade de que somos todos aprendizes e que a cada dia ganhamos novos conhecimentos. A internet é rica de conteúdos, mas é preciso tomar cuidado com a infotoxicação, ou seja, quais as escolhas mais sensatas para que você vá em direção aos seus resultados.

Com tudo isso que detalhamos, fica a pergunta: você está mais perto ou mais distante de atingir seus objetivos de recolocação?