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Você possui as competências comportamentais para a organização do século XXI?

De acordo com previsões da Singularity Universtity, as funções mais repetitivas e padronizadas serão entregues aos robôs. Exemplo disso já pode ser visto no Alabama, onde a fábrica da Hyundai é totalmente robotizada, ou seja, um carro entra e sai da linha de produção sem nenhum contato humano, só com robôs.

Além disso, impressoras 3D logo serão capazes de imprimir roupas e materiais para montagem de casas e prédios. Em nossas casas, robôs domésticos estão aptos a fazer leitura labial, reconhecimento facial e de gestos. Até lá, robôs conversam naturalmente, como assistente de lojas, escritórios e recepcionistas.

Empregos padronizados são substituídos por robótica

Na apresentação anual do Google neste ano, o CEO do Google, Sundar Pichai, fez um demonstrativo do seu Google Assistente para marcar horários em salão ou fazer reservas em restaurantes. E o ser humano do outro lado da ligação não desconfiou nem por um segundo que se tratava de um robô.

Diante de tanta aceleração da vida moderna, do desenvolvimento da nanotecnologia, da inteligência artificial, da inovação feita por jovens de 20 anos, estamos num momento de nos questionar se a profissão que nos formamos na faculdade será a mesma com a qual iremos encerrar nossas carreiras. Provavelmente não. E digo mais: precisamos urgentemente formar líderes de si mesmos, ou seja, protagonistas da própria carreira.

Gerações com pressa de crescer e novas necessidades

Os milleniuns não se conformam mais em bater-ponto e ficar trancafiados por oito horas num ambiente só. Eles querem mais. Eles podem mais. São multitarefas, ágeis, capazes de fazer entregas cada vez mais rápidas. E têm ambição e pressa. Não querem esperar décadas para ascender na carreira. Por isso, cada vez mais escolhem a via do empreendedorismo. Essas pessoas são inconformadas com seu estado atual, querem inovar, pensam no empreendedorismo social, querem resolver problemas do mundo, não se prendem tanto à segurança de um emprego fixo, 13º salário, férias, estabilidade. Possivelmente essa geração não dê tanta importância à casa própria como as gerações anteriores, vindas de um pós-guerra onde o trauma as fez ficar mais receosas e, por isso, dando importância à propriedade e a um emprego num só lugar a vida inteira.

As gerações estão se distanciando desse mundo pós-guerra e que impunha um comportamento rígido quanto ao modo de agir em sociedade. Já vêm com a mobilidade instalada em seu DNA e não sabem viver num outro mundo que não seja imerso na tecnologia. E onde você se encaixa nisso tudo? Como você pode fazer um upgrade no seu modelo mental? Se o futuro for nos transformar em empreendedores, você pode não ter nascido com a veia empreendedora, mas é possível se tornar mais protagonista.

Que competências desenvolver?

Para um cenário que nos exige cada vez mais soluções, fazer mais com menos, é preciso desenvolver competências e saber qual rumo você quer dar à carreira. Ser protagonista no lugar de deixar ser levado pelo que o mercado dita. Você já parou para pensar como é o seu estilo de liderança e gestão? Já fez algum perfil comportamental para verificar quais seus pontos fortes e aqueles GAPs que você precisa dar atenção?

Sem conhecer a si mesmo, suas limitações e pontos a desenvolver, não conseguimos evoluir na vida profissional e também na pessoal. Ao saber como somos é possível realizar adequação de rumo e alcançar as competências emocionais, as chamadas soft skills, que fazem a diferença nas organizações.

Coaching para promover intraempreendedorismo

Também vamos vamos presenciar empresas que vão adotar o coaching como programa de recursos humanos para construir um ambiente de intraempreendedorismo e no qual as lideranças consigam se fazer entendidas pelo exemplo e não pela coerção. No livro Reinventando as organizações, de Frederic Laloux, o século XXI será regido por empresas do tipo Evolutivo-Teal e, acredite ou não, as pessoas vão trabalhar de forma que se autorregulem, sem necessidade da existência de hierarquias.

Colaboradores se autorregulam sem hierarquia nem chefes

Os colaboradores serão uma célula viva que funcionam organicamente à semelhança de formigas que não tem chefes para lhes dizer onde ir ou qual tarefa cumprir. As funções, por sua vez, serão fluidas e sem títulos de cargo. Isso dará liberdade de dar sugestões para outras áreas. Na tomada de decisão, não mais o alto da pirâmide terá o peso pelas decisões, mas estas serão totalmente descentralizadas, baseadas no processo de aconselhamento ou mecanismos de tomada de decisões holocráticos.

Você consegue se ver numa organização dessa configuração?

  • Que tipos de competência você ainda precisa desenvolver para isso?
  • Como você lida com questões como poder e controle?
  • Como são suas tomadas de decisão?
  • Como você trabalha em equipe?

Para todas essas competências, o coaching pode trilhar essa caminhada com você. Vamos juntos revolucionar o mundo do trabalho? Eu acredito num mundo regido por coaching, no qual as competências vão ser responsáveis por um ambiente corporativo muito mais harmônico, produtivo e feliz. E você?

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